terça-feira, 11 de setembro de 2012

Minuto de reflexão

É por isso que te peço todos os dias para que eu seja verdadeiro reflexo do Teu amor, Senhor. Porque minha alma é ferida cada vez que vejo um jovem perdido e enganado por uma falsa ideia de felicidade. Porque me doi notar que o termo "família" está perdendo seu real sentido e que por essa razão muitas delas vem se destruindo. Porque me entristece perceber que as relações humanas estão cada vez mais frias e superficiais; que o ser humano vive o lastimável paradoxo de se julgar tão grande a ponto de só se importar com seus próprios interesses, perdendo qualquer noção de fraternidade e ao mesmo tempo se julgar tão miserável, a ponto de deixar que outro o trate como coisa descartável, sem valor. Por isso peço incessantemente, Senhor, para que eu, mesmo com a minha pequenez, possa dar minha singela contribuição para um mundo melhor; que eu seja um instrumento da Vossa paz, luz em meios as trevas. Não peço tudo isso para me vangloriar, para passar uma imagem de santa, afinal tenho as minhas limitações, erro, caio, como qualquer um e muitas vezes também tenho um comportamento egoísta e equivocado. Além disso, o mundo já está cansado de pessoas que somente aparentam ser. Rogo a Ti porque de alguma forma muito intensa o Teu amor faz com que eu me compadeça e tome como minha a dor do outro, o Teu amor me faz perceber que a humanidade vive desiludida, clamando por socorro e me impele à ação. Peço, sobretudo, porque mesmo com tudo isso o Teu amor faz com que eu não perca a esperança.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A vida, meu irmão. É ela.

E quem disse que dessa vez seria diferente? E quem disse que vilões querem se redimir? E quem disse que as circunstâncias nos devem explicações? Sem lamentações, sem choro, sem arrependimento. O que está feito, está feito.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Adaptação

É a vida mais uma vez mostrando que prefere o efêmero ao duradouro, o "foi bom enquanto durou" ao "para sempre".

domingo, 13 de novembro de 2011

Qual o nome daquela que morre por último mesmo?



Rumores de desgraça.
Experiências decepcionantes.
Egoísmo e ambição
substituíram
fraternidade e altruísmo.
O amor se extinguiu.

Tudo parece perdido,
esperança uns já não têm.
Mas ainda assim
Nada nem ninguém é capaz
de reprimir meu indomável desejo
de fazer com que algo seja diferente.
Melhor.



PS: Eu sei, poemas não são bem o meu forte, rs.

sábado, 30 de julho de 2011

Talvez vilã.

Dia nublado, dia triste. Impressões que acompanham também o meu humor. O silêncio é o meu único companheiro. Nada escuto, a não ser o pingar de gotas sincronizado com o tic-tac de um relógio que marca um tempo que passa mais rápido que eu. Nada quero dizer. Não há o que dizer. Meus olhos pairam sobre as paredes buscando algo que não sei o que é. Tente me compreender, embora agora nem eu mesma seja capaz de fazê-lo. Sou eu. Expectativas são em vão, esperanças são destruídas, friamente mortas. É preciso saber reconhecer a hora de desistir. Eu reconheço que essa hora chegou. Desculpe, mas já me cansei de me desculpar por ser quem sou e não quem você idealizou que eu fosse.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A mulher lunática

Saí pensando que fosse o fim. Já tinha em mente tudo o que escutaria e mesmo assim eu desejava ouvir. Sentamos, eu olhei pra você, desejando conversar pacificamente, pedia a Deus toda a calma do mundo. Ao nosso lado, uma mulher, que sozinha acompanhava o passar dos carros, perdida em seus próprios pensamentos. Mas assim que começamos a conversar, sua atenção se desviou para nós. É, o desejo de que fosse uma conversa civilizada foi em vão e você só me pedia calma. Entendia que eu tinha motivos para a minha explosão de ira, mas mesmo assim me pedia calma. E o seu pedido me irritava. E a mulher lunática que agora prestava tanta atenção na nossa discussão também me irritava. E então uma surpresa. O mundo parou, a ficha demorou pra cair. A mulher também acompanhava a minha perplexidade. E então ri, você se ofendeu. Como a vida dá voltas, como as coisas são engraçadas. Quando enfim me controlei, percebi que era sério, percebi a sinceridade em seus olhos, nas suas palavras. Eu não sabia o que dizer, eu não sabia o que pensar, eu não sabia de nada. Aliás, só sabia que não podia rir mais uma vez porque era uma coisa séria. Então meu estômago se embrulhou, senti um gosto amargo na boca. Era hora de acabar com todas as suas esperanças, era hora de vestir a camisa de menina má. Você sabia de como já tinha sido antes, você sabia dos tantos corações eu já tinha partido, você sabia de quantas pessoas eu já havia decepcionado, mas mesmo assim eu tornei a dizer. Falei dos meus medos, da minha insegurança, eu não queria que a história se repetisse, ainda mais com você. A mulher assumiu um olhar triste. Disse tudo. Eu sou má. Eu sou fria demais. Eu sou inconstante demais. Eu sou exigente demais. Eu sou complicada demais. Não vale a pena, desista. A mulher abaixou a cabeça. Você engoliu seco, tomou coragem e disse “nada disso importa, eu quero correr todos os riscos”. Eu ainda não sei como encarei essa sua resposta. Mas a mulher ao nosso lado, levantou a cabeça, agora sorrindo e voltou a observar os carros. A vida passa assim como os carros passam, seguindo o seu rumo, sem olhar para trás, sem se importar com o que passou. E quando as oportunidades aparecem, se elas realmente valerem a pena devemos agarrá-las e correr todos os riscos.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Experiências

Estava conversando com um amigo esses dias, ele me contava sobre sua última aventura. Quisera ele ter sido só uma aventura. Saiu com uns amigos para uma festa das muitas que costumava ir habitualmente. Foi e se divertiu à sua maneira, à maneira que muitos ali se divertiam, procurando preencher algo dentro de si mesmos que nunca ficava completo. E conheceu uma garota. Ela tinha lindos olhos e ele acreditava que ela seria mais uma das muitas com quem ele tinha se divertido naquela noite, com quem ele tinha estado pouco mais que dois minutos e que possivelmente nunca mais veria de novo e se visse, jamais reconheceria. Mas não foi assim. A garota dos lindos olhos tinha algo diferente. E desde aquele dia ficava cada vez mais difícil não pensar nela. Ele ligava, mandava mensagens e algo lhe dizia que tudo daria certo, algo lhe motivava a não desistir. Ele acreditava que poderia se sentir realmente completo dessa vez. Ele até lhe mandou flores no aniversário dela, ele até conheceu os pais dela. Ela o dava esperanças. Parecia ser suficiente, mas não foi. E então, de repente, todas as esperanças desapareceram. Nada era como ele pensava que fosse. Acabou. Ele foi enganado, eles não se sentiam da mesma forma. Acabou, simplesmente acabou. E ele me dizia, agora recuperado e com tom de riso: “Aí, como vocês mulheres são complicadas ! Reclamam de homens que não lhes dão valor e quando aparece um que lhes dê, vocês os fazem sofrer. Talvez se eu continuasse levando a minha vida de cachorro, eu teria valor.” Pois é meu caro, é assim que as coisas funcionam. Nunca queremos o que está ao nosso alcance. As mulheres são más. Pagam tudo o que sofrem com os homens na mesma moeda. Mas infelizmente escolhem os homens errados para se vingarem. Ou não. Talvez vc estivesse merecendo uma liçãozinha. Nada é por acaso, rs.