sábado, 30 de julho de 2011

Talvez vilã.

Dia nublado, dia triste. Impressões que acompanham também o meu humor. O silêncio é o meu único companheiro. Nada escuto, a não ser o pingar de gotas sincronizado com o tic-tac de um relógio que marca um tempo que passa mais rápido que eu. Nada quero dizer. Não há o que dizer. Meus olhos pairam sobre as paredes buscando algo que não sei o que é. Tente me compreender, embora agora nem eu mesma seja capaz de fazê-lo. Sou eu. Expectativas são em vão, esperanças são destruídas, friamente mortas. É preciso saber reconhecer a hora de desistir. Eu reconheço que essa hora chegou. Desculpe, mas já me cansei de me desculpar por ser quem sou e não quem você idealizou que eu fosse.

Um comentário:

  1. Realmente, precisamos saber reconhecer a hora de desistir. Nós temos que ter um limite. Mas espere, todos temos um limite, e ele tem que ser marcado por algo natural, e não superficialmente. Mas espere novamente; então ainda não chegou a hora de desistir. Você não aguenta mais? Oh, então essa é a hora de RESPEITAR. DESISTIR? Bem, falamos disso depois. Não se desculpe, afinal, você é somente a vítima dos meus sentimentos.

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